Há muito tempo, as empresas deixaram de apenas exigir a formação dos seus funcionários e passaram também a contribuir para que eles alcancem o desenvolvimento profissional. Um exemplo disso é o e-learning, uma modalidade de ensino em ambiente digital que tem sido cada vez mais utilizada pelos inúmeros benefícios que oferece. Entretanto, mesmo os empreendedores que já conhecem as vantagens desse método ainda têm dúvidas sobre como implantar e-learning em seu negócio.
Como em todo tipo de projeto corporativo, implantar o e-learning também exige planejamento. Sem ele, os resultados podem não ocorrer como o esperado. Por isso, é importante pensar em quais são as necessidades internas, qual é o público-alvo dos treinamentos e que conteúdo será ministrado.
A partir de agora, vamos aprofundar o conteúdo sobre cada um desses tópicos para que você não tenha dúvidas sobre como implantar e-learning na sua empresa. Vamos lá?
Identificar as necessidades do seu negócio é o primeiro passo
Como ocorre com os cursos presenciais, no e-learning também é preciso identificar quais são as necessidades mais relevantes. Vamos imaginar, por exemplo, que o seu negócio seja uma boa fonte de informações para a imprensa e que, por isso, alguns dos seus colaboradores são chamados a dar entrevistas. Nesse caso, oferecer um curso de media training aos que costumam conversar com jornalistas pode ser uma boa opção.
Outro exemplo é promover um curso sobre Segurança do Trabalho para setores que estejam com altos índices de acidente ou ainda sobre qualquer outro processo que possa melhorar a produtividade. Em resumo, é preciso definir quais são as necessidades do negócio e dos funcionários com base nos indicadores e informações disponíveis. A partir desse ponto, o próximo passo é definir metas a serem alcançadas a partir dos cursos.
O importante, em todo caso, é ter tudo bem estabelecido, para que se alcancem os objetivos esperados com essa estratégia. Até porque motivos para escolher o e-learning sempre há! Toda empresa que queira investir no seu desenvolvimento tem algum processo a ser qualificado: integração de novos colaboradores, técnicas de venda, apresentação do mix de produtos (para varejo, por exemplo), inclusão de pessoas com deficiência, regulamentações legais que impactem no negócio (como financeiras e prestadoras de serviço ao setor público), entre outras necessidades.
A importância de conhecer o seu público-alvo
Depois de definir as necessidades da empresa, é preciso conhecer o público-alvo. Isso quer dizer que não basta apenas dizer que esse público é formado pela gerência, funcionários do setor comercial ou do chão de fábrica. É necessário realmente saber o perfil dessas pessoas por vários motivos.
O primeiro é que pessoas de setores diferentes podem ter linguagens diferentes. Diante disso, a linguagem precisa ser a mais acessível possível. No entanto, se for constatado determinado nível de hábito de leitura em determinado setor, é válido aprofundar um pouco os textos para que o conteúdo ganhe densidade.
Avaliar tudo isso é importante antes mesmo de se perguntar como implantar e-learning. Afinal, para que as informações do curso despertem interesse, tragam algo novo (especialmente quando falamos do dia a dia, é preciso que os colaboradores saibam de algo que a rotina não ensina a eles) e sejam bem compreendidas é fundamental conhecer o público-alvo. Se esses cuidados não forem tomados, é possível que o objetivo não seja atingido.
Ponto central de como implantar o e-learning: o conteúdo do curso
A partir da identificação das necessidades da empresa e do público-alvo, é possível definir qual será o conteúdo do treinamento. Este é o momento para pensar em como atender às necessidades identificadas previamente e como desenvolver os profissionais e mudar o atual panorama que motivou à formação dessas pessoas.
Lembre-se que o material deve estar de acordo com o perfil do público-alvo. Então, se for um curso de integração, por exemplo, por mais que a atividade da sua empresa exija profissionais especializados, termos técnicos devem ser sempre explicados para que tudo fique bem compreendido a partir da visão interna. Agora, se for um treinamento de reciclagem, abordar o tema de um modo mais tecnicista pode funcionar muito bem.
Nesse sentido, aproveite a característica digital do e-learning para oferecer materiais de apoio que tornem as aulas mais atrativas. Infográficos, e-books, links externos, vídeos, trailers de filmes e outros recursos podem ser adicionados ou linkados para deixar o material mais didático, dinâmico e interessante.
Outro cuidado é com a qualidade do texto. Ele precisa ser correto e acessível, mas não pode ser pesado demais. Invista em exemplos do dia a dia para que o público possa se reconhecer nas situações apresentadas. Elabore um roteiro que não deixe o curso massivo e que possa ser bem aproveitado pelos alunos, tanto sob o ponto de vista da linguagem quanto em relação ao conteúdo.
Uma plataforma de ensino é indispensável para tudo acontecer
Como as salas de aula, os sistemas de aprendizagem são o local em que os alunos acessam o conteúdo dos cursos no ambiente digital. A esse sistema é dado o nome de LMS (Learning Management Systems ou, em português, Sistema de Gestão da Aprendizagem). É ele que vai registrar o comportamento do aluno no curso.
O curso precisa ser salvo em um padrão que converse com o LMS. Para você entender melhor: imaginemos uma imagem salva no formato .tif. Alguns programas de visualização de imagem podem não abrir esta foto por não conseguirem reconhecer um arquivo .tif. Esses padrões do e-learning, então, são espécies de formatos em que o curso será armazenado no LMS, para que ele reconheça o curso.
O mais conhecido e utilizado desses padrões é o SCORM¹. É ele que comunica ao LMS a evolução do aluno: quais módulos ele já avançou, o desempenho dele nas atividades propostas, com qual frequência ele está acessando o ambiente de aprendizagem e assim por diante. Ao mesmo tempo, esses padrões armazenam todos os materiais utilizados para apresentação de conteúdo, como os textos e os vídeos.
É importante que exista essa estrutura para que você possa acompanhar o desenvolvimento das pessoas que estão fazendo o curso, como em uma sala de aula mesmo. É isso que diferencia o e-learning de um conjunto de apresentações em PowerPoint ou de apostilas: no e-learning você pode saber se a pessoa está acessando e assimilando o conteúdo. Em alguns casos, como no nosso exemplo do curso sobre Segurança do Trabalho, isso pode significar o bem-estar dos colaboradores da sua empresa.
Por isso que o e-learning oferece um bom retorno sobre o investimento! Outros caminhos podem até ser mais baratos, mas com certeza não trarão o mesmo resultado do que uma estrutura pensada para mensurar a evolução dos colaboradores e o interesse deles para com o conteúdo apresentado.
Como implantar e-learning na sua empresa
Por tudo o que vimos aqui, ficou claro que o e-learning é um processo complexo, mas ao mesmo tempo muito válido de educação corporativa, não é mesmo? Educação é assunto sério. A formação dos seus colaboradores está diretamente relacionada ao nível de competitividade que a sua empresa pretende alcançar no mercado. E o conhecimento deles impacta diretamente na qualidade do seu produto ou serviço.
Diante dessa realidade, é fácil perceber o quão essenciais são esses quatro passos para que o e-learning cumpra o seu objetivo em qualquer empresa. Por isso, tenha muita atenção ao planejamento dessa estratégia e conte com um apoio especializado para realizar este trabalho! Aqui na Humantech nós temos especialistas para explicar em detalhes tudo o que você precisa.
E caso você tenha mais alguma dúvida sobre como implantar e-learning, não deixe de conferir os outros posts do blog sobre esse processo e todos os benefícios que essa modalidade oferece. Nós também estamos à disposição para ajudá-lo, é só entrar em contato conosco. Se preferir, você pode deixar a sua mensagem abaixo. Teremos a maior satisfação em conversar com você sobre como implantar e-learning na sua empresa!
¹ SCORM
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