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Transmedia Storytelling: mais de um lado da história

Transmedia Storytelling: mais de um lado da história

Storytelling não é um conceito novo. Resumidamente, nada mais é do que a milenar arte de contar histórias. De maneira geral, contamos histórias o dia inteiro — seja para relatar uma situação ou para fazer as crianças dormirem. Porém, o storytelling tem sido aplicado como uma eficiente ferramenta para compartilhar conhecimento. É uma maneira de utilizar a narrativa para transmitir informações, conceitos, valores etc.

O sucesso desse método em comunicação organizacional e no marketing deve-se ao fato de histórias serem mais envolventes que outros tipos de abordagens, fazendo com que as pessoas identifiquem-se com os personagens e os fatos e, consequentemente, com que guardem melhor o conteúdo transmitido. Nesse vídeo, produzido pela Humantech, podemos conferir um exemplo prático onde o storytelling foi aplicado.

A ascensão da web 2.0 e da convergência digital trouxe novas possibilidades a este conceito. E é a partir daí que chegamos ao “transmedia storytelling”, ou storytellingmultiplataforma. O termo foi cunhado por Henry Jenkis, que designa o seguinte: “Uma história transmídia se desdobra através de múltiplas plataformas de mídia, cada qual com um novo texto, fazendo uma contribuição distinta e valiosa para o todo”.

Transmedia storytelling é a técnica de contar uma história ou experiência em múltiplas plataformas e formatos, utilizando as atuais tecnologias digitais. Um exemplo citado por Jenkis é o filme Matrix. Ele explica que o conteúdo sobre Matrix é transmitido por meio de filmes, curtas animados, revistas, além de videogames. “Não existe uma única fonte onde se podem dirigir-se a ganho de todas as informações necessárias para compreender o universo Matrix”, destaca o autor. Outros exemplos nesta mesma linha são Harry Potter, o reality American Idol e em Guerra nas Estrelas.

Em todos estes casos, o envolvimento dos fãs é imprescindível para a construção (e o sucesso) da narrativa. Todos os processos de cada diferente mídia a ser utilizada são projetados de acordo com as características e o comportamento dos fãs. Trazendo para a linguagem organizacional, pode-se substituir o ‘fã’, pelo ‘cliente’, que deve ser o foco principal no desenvolvimento de qualquer produto ou serviço.

Veja a seguir um vídeo que conta a evolução das tecnologias utilizadas para contar histórias.

E abaixo uma entrevista com Jeff Gomez, fundador da Starlight Runner Entertainmente responsável pelo conteúdo transmedia de filmes como ‘Avatar’ e ‘Piratas no Caribe’.



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